quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Diga para si mesmo “Eu cometo erros, sim”

Como aprendemos a caminhar? Caindo. Levantando. Tentando de novo. Fazer pequenos erros faz parte do aprendizado, não se pode saber certas coisas sem errar. Claro que alguns erros podem ser evitados, mas muitos não - incluindo-se aí o exercício da liderança. Leia quantas teorias quiser, siga quantos conselhos precisar, ouça quantos gurus da liderança puder, mas isso não vai te fazer evitar erros básicos, crassos e, depois que você errar, óbvios. São experiências que todos temos de passar.

Porém errar muitas vezes é visto como, bem, desculpe a repetição, um erro.

Somos educados desde pequenos a não cometer erros. No colégio bom é o aluno que não erra a prova. No trabalho bom é o funcionário que não erra nada. Perfeita é a pessoa que não comete erros. Erros costumam ser tratados como vergonha. Aparentemente esquecemos a velha máxima “errar é humano”. E esse esquecimento pode levar a culturas organizacionais onde não se aprende com os erros, pois não estamos dispostos a reconhecê-los - e isso sim é um caso sério.

O triste não é errar - nossos pais sabiam que cairíamos aos primeiros passos - o triste é não aprender com seus erros. O que eu quero dizer com isso? Arrisque-se. Siga sua intuição. Esteja disposto a cair. Assuma que errou e aprenda sempre com os erros. É melhor errar em coisas pequenas para aprender na hora de fazer direito as grandes.

Nada que realmente importa pode ser conquistado sem risco.

O que você prefere, acertar sempre nas coisas pequenas ou acertar algumas vezes naquelas que realmente importam?

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